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Por Sinara Farias – Afinal, o que é uma mulher?

Essa é a pergunta que a filósofa existencialista Simone de Beauvoir coloca como pergunta inicial em seus argumentos, em que, nos dias atuais, observa-se que este “é” busca qual é a situação existencial compartilhada pelas mulheres na sociedade contemporânea. Para isso, ressalta-se que em séculos anteriores, por muito tempo, a mulher foi considerada subalterna e acólita do homem, em que funções, atribuições, posições de realce ou comando quase sempre lhes foram subtraídas. Nesse sentido, as conquistas foram lentas e frequentemente dolorosas.

Com gáudio verifica-se que as mulheres conquistaram a maioria dos direitos sociais, ingressaram nas universidades, galgaram e conquistaram espaços na magistratura, na área biomédica, tornaram-se parlamentares ilustres e respeitadas, escritoras renomadas, cargos e funções antes restritos aos homens. Grassa, contudo, muita violência contra a mulher, infortúnio a ser prontamente erradicado.

Portanto, a luta para a conquista de todos os direitos deve continuar, pois muito há ainda a ser conquistado. Assim, a resposta para “O que é uma mulher?” é respondida parafraseando Simone de Beauvoir (2016), que fala: “ela é a sábia mediadora entre a Natureza propícia e o homem: é a tentação da Natureza indomada contra toda a sabedoria”. Logo, ninguém nasce mulher, torna-se mulher. Nenhum destino biológico, psíquico, econômico define a forma que a mulher assume no seio da sociedade.

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