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Laboratório de Biofilmes e Agentes Antimicrobianos do UNINTA é contemplado mais uma vez na chamada pública de apoio a pesquisa da FUNCAP

A equipe de pesquisa do Laboratório de Biofilmes e Agentes Antimicrobianos do Centro Universitário INTA (UNINTA), coordenado pelos professores Victor Alves Carneiro e Renata Albuquerque Costa, foi contemplada mais uma vez no Programa de Bolsa de Produtividade em Pesquisa, Estímulo à Interiorização e Inovação Tecnológica – BPI, da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP).

A proposta, com duração de 24 meses, tem como objetivo principal apoiar o desenvolvimento científico no interior do Ceará, com auxílio financeiro para compra de materiais de consumo, cotas de iniciação científica e uma bolsa de incentivo ao pesquisador responsável. É o segundo edital consecutivo no qual a equipe foi contemplada, sendo a primeira com a professora Renata Costa, e desta vez com o professor Victor Carneiro.

O Prof. Dr. Victor ressalta a grandeza dessa importante conquista: “Institucionalmente, é o tipo de resultado que coloca o UNINTA dentro de um patamar de relevância científica local, bem como nacional e internacional. Já temos alguns artigos publicados durante esse tempo, e quando pesquisadores de outros países leem e, principalmente, referenciam os nossos trabalhos, nós estamos ali, fazendo parte do processo de desenvolvimento da ciência. Vale ressaltar que fomos a única instituição de ensino superior privado que conseguiu essa conquista, e isso é motivo de muito orgulho para nossa equipe. Isso serve de incentivo e reconhecimento do esforço constante e diário dos nossos alunos no desenvolvimento de nossos projetos, sem eles vivemos apenas no campo das ideias. E ainda tem muito mais vindo por aí, isso é só um começo. ” Finalizou.

O projeto a ser desenvolvido nos próximos dois anos trata-se da “Detecção e Monitoramento de Resistência Bacteriana em Unidades de Produção de Frangos de Corte”. Segundo dados da Associação Brasileira de Proteína Animal – ABPA (2022) no ano de 2021, o Brasil ocupa a posição de maior exportador e terceiro produtor de carne de frango do mundo, sendo 14,329 e 4,610 milhões de toneladas produzidas e exportadas, respectivamente.

Entretanto, o prof. Victor explica que essa crescente ascensão promove um aumento da suscetibilidade das aves as doenças infecciosas, culminando no uso constante e, por vezes excessivo, de antibióticos como primeira opção na prevenção e tratamento dessas patologias. Com isso, o uso inadequado dessas drogas dentro do sistema de produção desencadeia no aparecimento de resistência bacteriana, que corresponde a capacidade da bactéria de resistir à ação de antibióticos, devido a ajustes fenotípicos e genotípicos desses micro-organismos, explica o professor. Assim, em parceria com uma granja industrial de frangos de corte do interior do Ceará, a pesquisa tem como objetivo principal a detecção e caracterização da resistência antibiótica de enterobactérias isoladas de frangos oriundos de diferentes unidades de produção.

A equipe de pesquisa hoje conta com 25 colaboradores, entre alunos de doutorado (DINTER), mestrado (UNINTA e MINTER), e iniciação científica. Com mais de cinco anos de história a equipe desenvolve seus trabalhos de pesquisa no Núcleo de Bioprospecção e Experimentação Molecular Aplicada – NUBEM, vinculado ao programa de Mestrado em Biotecnologia do UNINTA.