O Curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Inta (UNINTA) promoveu, entre os dias 29 a 31 de agosto, a campanha “UNINTA no Controle do Calazar”. Também conhecido como leishmaniose visceral, é uma zoonose que atinge cães e humanos, através de picadas de mosquitos infectados por cães já contaminados.
No contexto da responsabilidade social, o evento teve como objetivo levar informação à população e formar os alunos no controle e vigilância da doença. O curso de Medicina Veterinária, através da disciplina de Zoonose e Saúde Pública, lecionada pelo docente Francisco Roger Aguiar Cavalcante, elaborou o evento com uma programação vasta.
O primeiro dia contou com uma atividade de campo, onde os alunos abordaram a população, distribuíram panfletos e dialogaram sobre a temática e o controle da doença. O segundo dia foi voltado para palestras e mesa-redonda, com a presença da coordenadora do programa no Estado, o Conselho de Veterinária, Centro de Controle de Zoonose do Município e o laboratório MDS. O encerramento das atividades aconteceu no Beco do Cotovelo, em Sobral, com mais uma ação de conscientização da população.
De acordo com o Prof. Roger Aguiar, “o objetivo realmente é propiciar aos alunos esse espaço de diálogo, de exercitar o papel do médico veterinário na saúde pública. Essa é a grande motivação, para que com essa disciplina, seja possível fortalecer o conhecimento dos alunos para essa prática futura quando eles tiverem no campo profissional.”
O aluno do 7º período do curso, Tales Mendes, ressaltou a sua participação nas atividades. “Participamos do programa, abordamos algumas pessoas, distribuímos panfletos, falamos um pouco sobre a doença, sobre como ela é causada, o ciclo do inseto, etc. Foi muito bom. Minha turma estava conversando sobre como também aprendemos com a população, pois tivemos a oportunidade de conhecer pessoas que, inclusive, já tiveram a doença.”
O Ministério da Saúde estabeleceu o mês de agosto como período de conscientização no Brasil, para mobilizar a sociedade para o controle e a vigilância da doença, que atualmente está bastante presente no município de Sobral, onde nos últimos 5 anos ocorreram 13 casos de humanos por ano e cerca de 400 casos em caninos.