SOBRE A CARREIRA
CONHEÇA O JORNALISMO
O jornalista é um profissional da área de Comunicação, que tem a importante missão de levar informação para todos. Por isso, são características indispensáveis a seriedade e o compromisso com a apuração dos fatos. No jornalismo, há várias mídias como a televisão, o rádio, a internet, os jornais e as revistas, que geram diferentes oportunidades em diferentes cargos, além da assessoria de imprensa, muito presente no mercado de trabalho.
ÁREAS DE ATUAÇÃO
Os jornalistas podem atuar junto a emissoras de televisão, rádios, empresas de diversos segmentos, órgãos públicos e do terceiro setor ou até mesmo empreender abrindo seus próprios negócios e trabalhando diretamente no setor de serviços, além das novas oportunidades que surgem com a constante evolução da internet e redes sociais.
As funções a serem exercidas nas mídias são diversas, desde a produção de notícias e conteúdos, redação, edição, supervisão, reportagem, assessoria, até a direção. O jornalista assume cada vez mais o papel de empreendedor, podendo criar e administrar sua própria agência ou escritório, com remuneração atrativa e geração de empregos.
ESTUDE JORNALISMO NO UNINTA
Desde os primeiros semestres, sob a supervisão de professores experientes na comunicação e na ação pedagógica, os futuros jornalistas deste curso autorizado com nota máxima pelo MEC vivenciam a prática no campo do Telejornalismo, por meio do projeto WebTV UNINTA; na área do radiojornalismo e podcast, através do programa Alô Universitário e do projeto Educomunicação: o Jornalismo na Escola; e no jornalismo online com a Agência JR de Comunicação. Os projetos desenvolvidos pelo curso podem ser acompanhados no site www.jornalismo.uninta.edu.br
O curso de Jornalismo do UNINTA proporciona aos estudantes uma formação completa, dispondo de uma infraestrutura com estúdios de rádio, fotografia e de televisão, além de laboratórios de informática.
GRADUAÇÃO E ALÉM
A empregabilidade é mais um ponto forte. Tendo em vista a grande variedade de atuação, os estudantes egressos do curso de Jornalismo do UNINTA conseguem se inserir no mercado de trabalho com tranquilidade. As disciplinas de estágio são uma importante ponte que conectam os estudantes do nosso Centro Universitário com o emprego na área. Por isso, para celebrar a entrada do estudante no campo de trabalho, o curso organiza um momento solene com a participação dos representantes das empresas, estudantes e seus familiares. Trata-se da Cerimônia do Blazer do curso de Jornalismo.
O Centro Universitário ainda oferece cursos de pós-graduação nas áreas de comunicação e gestão, permitindo ao estudante continuar sua capacitação profissional, especializando-se com a mesma qualidade pedagógica do UNINTA.
Sobre o Curso
Curso de Bacharelado em Jornalismo do Centro Universitário Inta (UNINTA) tem a preocupação de inserir seus estudantes em campos específicos do saber, propiciando a interdisciplinaridade e a articulação entre teoria e prática a partir de experiências nas disciplinas, que proporcionarão ao estudante uma visão global do conhecimento. O ensino em nossa Proposta Política Pedagógica deverá ser compreendido como o espaço da produção do conhecimento, por meio da investigação, onde os acadêmicos constroem, de forma colaborativa e autônoma, o processo de formação para que se possam compreender as relações sociais e os movimentos de diferentes realidades e, se possível e necessário, transformar tais realidades, buscando uma formação que articula Ensino, Pesquisa, Extensão e Responsabilidade Social.
Objetivos
Objetivo Geral
O Curso de Bacharelado em Jornalismo do UNINTA tem por objetivo formar profissional generalista, humanista, crítico, ético e competente, para atuação na atividade jornalística, que desenvolva a comunicação como prática social, utilizando-se da reflexão teórica, da criatividade, do espírito crítico e humanista dentro do seu contexto local.
Objetivos Específicos
- Aperfeiçoar técnicas de produção de mensagens jornalísticas tratando a linguagem como ação e a comunicação como ato social.
- Desenvolver a pesquisa e a reflexão sobre a comunicação e seu impacto na sociedade.
- Explorar os novos usos para a comunicação na sociedade.
- Refletir sobre os processos comunicativos e midiáticos por meio da pesquisa.
- Proporcionar uma formação capaz de contribuir para a qualificação do mercado de trabalho local e regional.
- Formar profissionais competentes para atuação e transformação no âmbito da Comunicação Social.
- Garantir e incentivar a interface da aprendizagem acadêmica do estudante coma experiência do trabalho profissional, por meio de convênios ou parcerias.
- Gerar ambientes de experimentação em que o estudante possa agir em condições de produção, ritmo e periodicidade similar às encontradas no exercício cotidiano da profissão.
- Atender às demandas da região no que diz respeito à profissão de jornalista.
- Contribuir com a preservação da memória cultural, histórica e social da região, refletindo sobre as diversas teorias da comunicação e suas interfaces com outras áreas do conhecimento.
- Analisar e compreender os avanços das novas mídias e sua influência em relação às mídias tradicionais, expressas em termos de veículos de comunicação de massa.
- Aprofundar o estudo e a interpretação do desenvolvimento das novas tecnologias de comunicação e informação com base na revalorização histórica, social e cultural.
- Pesquisar e compreender os processos e as estratégias de comunicação social nos grupos humanos e nas organizações públicas e privadas.
- Estudar a tecnologia como vetor de transformação social, geradora de novas articulações na sociedade.
O Profissional
Este profissional tem como atribuição produzir noticias, para ser veiculadas por meio de comunicação . Além de redigir textos, faz parte do seu cotidiano organizar pautas, editar matérias, planejar, executar coberturas jornalísticas, e realizar entrevistas, O trabalho deve ser orientado pela ética e pela pluralidade de pontos de vista, de forma de aprofundar os temas tratados e favorecer o debate publico.
Áreas de Atuação
O profissional pode atuar em vários campos da comunicação, como jornais, revistas impressos e online, radio, televisão, assessoria de imprensa, fotojornalismo, e com os novos artefatos tecnológicos como mídia social e blogueiros, dentre outros como por exemplo:
- Na promoção de projetos ou gestões coerentes e pertinentes à comunicação jornalística, seja no setor estatal, seja no privado.
- Na gestão e administração de empreendimentos jornalísticos.
- Assessoria de imprensa.
- Organização e divulgação de eventos, em parceria com profissionais de relações públicas, publicidade e propaganda.
- Na área de multimídia, em tecnologias da informação; planejamento e produção de materiais gráficos, eletrônicos e online, dirigidos à mídia.
- No trabalho em equipe, com profissionais e fontes de informação de qualquer natureza.
- Em pesquisas de comunicação e sua interpretação crítica.
- Na docência e na pesquisa.
Habilidades e Competências
a) Competências gerais
- Compreender e valorizar, como conquistas históricas da cidadania e indicadores de um estágio avançado de civilização, em processo constante de riscos e aperfeiçoamento: o regime democrático, o pluralismo de ideias e de opiniões, a cultura da paz, os direitos humanos, as liberdades públicas, a justiça social e o desenvolvimento sustentável;
- conhecer, em sua unicidade e complexidade intrínsecas, a história, a cultura e a realidade social, econômica e política brasileira, considerando especialmente a diversidade regional, os contextos latino-americano e ibero-americano, o eixo sul-sul e o processo de internacionalização da produção jornalística;
- identificar e reconhecer a relevância e o interesse público entre os temas da atualidade;
- distinguir entre o verdadeiro e o falso a partir de um sistema de referências éticas e profissionais;
- pesquisar, selecionar e analisar informações em qualquer campo de conhecimento específico;
- dominar a expressão oral e a escrita em língua portuguesa;
- interagir com pessoas e grupos sociais de formações e culturas diversas e diferentes níveis de escolaridade;
- ser capaz de trabalhar em equipes profissionais multifacetadas;
- saber utilizar as tecnologias de informação e comunicação;
- pautar-se pela inovação permanente de métodos, técnicas e procedimentos;
- cultivar a curiosidade sobre os mais diversos assuntos e a humildade em relação ao conhecimento;
- compreender que o aprendizado é permanente;
- saber conviver com o poder, a fama e a celebridade, mantendo a independência e o distanciamento necessários em relação a eles;
- perceber constrangimentos à atuação profissional e desenvolver senso crítico em relação a isso;
- procurar ou criar alternativas para o aperfeiçoamento das práticas profissionais;
- atuar sempre com discernimento ético.
b) Competências cognitivas
- Conhecer a história, os fundamentos e os cânones profissionais do jornalismo;
- conhecer a construção histórica e os fundamentos da cidadania;
- compreender e valorizar o papel do jornalismo na democracia e no exercício da cidadania;
- compreender as especificidades éticas, técnicas e estéticas do jornalismo, em sua complexidade de linguagem e como forma diferenciada de produção e socialização de informação e conhecimento sobre a realidade;
- discernir os objetivos e as lógicas de funcionamento das instituições privadas, estatais, públicas, partidárias, religiosas ou de outra natureza em que o jornalismo é exercido, assim como as influências do contexto sobre esse exercício.
c) Competências pragmáticas
- Contextualizar, interpretar e explicar informações relevantes da atualidade, agregando-lhes elementos de elucidação necessários à compreensão da realidade;
- perseguir elevado grau de precisão no registro e na interpretação
- dos fatos noticiáveis;
- propor, planejar, executar e avaliar projetos na área de jornalismo;
- organizar pautas e planejar coberturas jornalísticas;
- formular questões e conduzir entrevistas;
- adotar critérios de rigor e independência na seleção das fontes e no relacionamento profissional com elas, tendo em vista o princípio da pluralidade, o favorecimento do debate, o aprofundamento da investigação e a garantia social da veracidade;
- dominar metodologias jornalísticas de apuração, depuração, aferição, além das de produzir, editar e difundir;
- conhecer conceitos e dominar técnicas dos gêneros jornalísticos;
- produzir enunciados jornalísticos com clareza, rigor e correção e ser capaz de editá-los em espaços e períodos de tempo limitados;
- traduzir em linguagem jornalística, preservando-os, conteúdos originalmente formulados em linguagens técnico-científicas, mas cuja relevância social e local, justifique e/ou exija disseminação não especializada;
- elaborar, coordenar e executar projetos editoriais de cunho jornalístico para diferentes tipos de instituições e públicos;
- elaborar, coordenar e executar projetos de assessoria jornalística a instituições legalmente constituídas de qualquer natureza, assim como projetos de jornalismo em comunicação comunitária, estratégica ou corporativa;
- compreender, dominar e gerir processos de produção jornalística, bem como ser capaz de aperfeiçoá-los pela inovação e pelo exercício do raciocínio crítico;
- dominar linguagens midiáticas e formatos discursivos, utilizados nos processos de produção jornalística nos diferentes meios e modalidades tecnológicas de comunicação;
- dominar o instrumental tecnológico – hardware e software – utilizado na produção jornalística;
- avaliar criticamente produtos e práticas jornalísticas.
d) Competências comportamentais
- Perceber a importância e os mecanismos da regulamentação político-jurídica da profissão e da área de comunicação social;
- identificar, estudar e analisar questões éticas e deontológicas no jornalismo;
- conhecer e respeitar os princípios éticos e as normas deontológicas da profissão;
- avaliar, à luz de valores éticos, as razões e os efeitos das ações jornalísticas;
- atentar para os processos que envolvam a recepção de mensagens jornalísticas e o seu impacto sobre os diversos setores da sociedade;
- impor aos critérios, às decisões e às escolhas da atividade profissional as razões do interesse público;
- exercer, sobre os poderes constituídos, fiscalização comprometida com a verdade dos fatos, o direito dos cidadãos à informação e o livre trânsito das ideias e das mais diversas opiniões.
Perfil do Egresso
- Uma sólida formação teórica e prática que propiciem aptidão para conceber e criar soluções pela aplicação de modelos na resolução de problemas reais.
- Uma formação na ciência e na tecnologia, com disciplinas tanto de caráter teórico como orientadas a resolução de problemas.
- Uma formação multidisciplinar complementar, cujo objetivo é promover uma visão crítica da evolução e seus impactos econômicos sociais, éticos, étnicos, ambientais, raciais, culturais.
- Conhecimento atualizado e crítico em relação às necessidades do mercado e ao funcionamento básico das organizações.
- Capacidade de liderança, de empreendedorismo, de expressão oral, da atuação profissional, com desenvoltura de escrita.
A forte base em ciências da natureza, aliada a extensão e profundidade da formação em áreas complementares, torna o egresso do Centro Universitário Inta (UNINTA) um profissional capaz de conceber e desenvolver soluções criativas e inovadoras, por mais complexos e originais que sejam os desafios, tais como:
- Projeto, documentação, construção, integração, avaliação, testes, implementação e manutenção, utilizando metodologias modernas apropriadas ao problema em questão.
- Emprego de suas capacidades, de maneira independente e inovadora, acompanhando a evolução do setor e contribuindo para desenvolver a ciência e tecnologia da área de Jornalismo.
Considerando as bases conceituais que norteiam a concepção desta Instituição quanto às aptidões do egresso, espera-se que o mesmo tenha plenas condições de assumir o papel de agente transformador, eficaz e eficiente, no uso e divulgação dos seus conhecimentos, criando solução para os mais diferentes desafios.
A presença dos corredores de conhecimento possibilita ao egresso uma primeira Especialização em uma das áreas oferecidas, enquanto a obrigatoriedade de cursar as disciplinas eletivas nos últimos períodos do curso permite ao estudante ampliar seu horizonte de conhecimento. Este fato tanto motiva o egresso a seguir um programa de Pós-Graduação quanto permite a atuação mais especializada no mercado de trabalho.
O egresso terá também plenas condições de gerar novos conhecimentos, pela pesquisa e da experimentação, podendo assim, contribuir decisivamente para o desenvolvimento e ensino.
Mercado de trabalho
Para retratar os pequenos e grandes fatos do dia a dia, os jornalistas se dividem em diversas tarefas. Aqueles que optam por trabalhar em redações impressas ou de internet tem entre as tarefas mais comuns a de repórter, que busca as histórias e vai a campo apurar as informações, e a de editor, que decide como todas as reportagens da equipe serão expostas no veículo. Na televisão e no rádio, existe ainda a função de produtor, o profissional que propõe uma pauta e a produz, deixando o repórter encarregado do trabalho de ir a campo.
Cada editoria do veículo, como de noticiário político, internacional e de economia, conta com uma equipe de repórteres e um editor, que pode contar com editores assistentes para finalizar a criação das páginas. Na TV, os repórteres saem às ruas com os cinegrafistas e os técnicos de iluminação e som para garantir a captação das melhores imagens. Os veículos ainda têm equipes dedicadas à produção e edição de fotografias e profissionais de desenho e programação, que cria os infográficos, as tabelas e artes que ajudam a explicar os fatos aos leitores. Acima de toda a equipe estão o editor-chefe e o editor-executivo, responsáveis por manter a coesão do conteúdo e da linha editorial.
Muitos jornalistas também optam por seguir carreira como assessores de imprensa, profissionais que podem atuar tanto dentro da instituição em que trabalham, no departamento da comunicação, quanto em agências contratadas para prestar esse serviço a empresas e ONGs. Além de atender aos pedidos da imprensa, é função da assessoria sugerir pautas aos repórteres e aconselhar a direção das instituições sobre estratégias de comunicação e exposição na mídia, incluindo o ‘media training’, treinamento para que os porta-vozes da empresa utilizem as mesmas técnicas dos profissionais de televisão ao dar entrevistas, como linguagem corporal e uso da voz.