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A alimentação na recuperação pós-covid: nutricionista explica a importância de comer bem

Mais de um ano após o começo da pandemia, muito já foi descoberto sobre a Covid-19 e seus efeitos no corpo humano. Mesmo com evidências de grupos de risco mais suscetíveis aos agravamentos da doença, o cuidado deve ser mantido em qualquer idade, com ou sem doenças pré-existentes.

Além do distanciamento e do uso de máscaras e álcool em gel, a alimentação deve ser aliada tanto para a prevenção quanto durante e após o tratamento da Covid-19. Especialmente nestes últimos dois casos, ficar atento ao que se come é muitas vezes necessário para a reabilitação de pacientes, é o que alertam os nutricionistas. Esses profissionais, com papel importante na pandemia, dão dicas sobre como manter a saúde através dos alimentos.

A docente do curso de Nutrição do UNINTA, Profa. Me. Leilah Coelho, explica sobre o processo de recuperação dos infectados. “Os pacientes diagnosticados com Covid-19 apresentam desequilíbrios nutricionais devido ao aumento do consumo de energia pelo esforço respiratório, febre, uso de ventilação mecânica, acompanhados ou não de sintomas como náuseas, diarreia e falta de apetite. Consequentemente, esses pacientes apresentam uma diminuição da massa muscular e de gordura corpórea, além da redução da imunidade advinda da própria infecção viral”, pontua.

O acompanhamento nutricional busca contribuir para uma recuperação eficiente, através da reposição dos nutrientes perdidos e o fortalecimento da imunidade. Qualquer necessidade de suplementação deve ser avaliada pelo profissional. Os alimentos, quando consumidos de forma equilibrada, são a chave para uma vida saudável.

“Todos os nutrientes têm sua importância no processo de reabilitação do funcionamento orgânico, mas destaco o papel das proteínas, presentes em sua maior parte em carnes, leite e derivados, que serão responsáveis pelo aumento da massa muscular, além da reparação de danos estruturais e funcionais das células, dentre elas, as do sistema imunológico. Além de vitaminas e minerais como o zinco, selênio, vitamina C, vitamina A e vitamina D, que serão responsáveis pelo fortalecimento do sistema imunológico”, explica a nutricionista.

Os grupos que apresentam comorbidades são também uma preocupação para as autoridades de saúde devido ao risco de complicações, como por exemplo a diabetes e a obesidade. A Profa. Leilah aponta algumas causas.

“No paciente com Covid-19, os níveis de açúcar do sangue (glicemia) tendem a aumentar devido ao estresse da doença. Portanto, a hiperglicemia proveniente do diabetes se elevará mais ainda com a presença da infecção viral, fator este que irá refletir em muitas desordens orgânicas e maior possibilidade de complicações. Já o paciente obeso, além de já encontrar-se inflamado, também vai precisar de um maior esforço respiratório devido ao alto grau de adiposidade. Esses fatores estarão envolvidos no agravamento da doença pela piora da dispneia (falta de ar) e aumento da inflamação”, explica.

Os nutricionistas, assim como os médicos e enfermeiros, fazem parte da rotina hospitalar dos pacientes infectados, prestando assistência desde a admissão até o momento da alta. Já na reabilitação, o ideal é que o profissional seja procurado imediatamente, no consultório, por teleconsulta ou ainda em visita domiciliar.

De modo geral, para toda a população, é recomendado que a boa alimentação seja uma prática rotineira, independente da presença da doença ou de alguma comorbidade.

Nutrição no UNINTA

O nutricionista pode atuar com a nutrição humana em consultório próprio, em unidades de saúde da rede pública e privada como hospitais e clínicas, restaurantes, indústrias, escolas, redes de alimentos, redes hoteleiras, sem contar com as oportunidades na educação, enquanto docente. Esse profissional, responsável pela promoção da saúde através da alimentação, ganha cada dia mais espaço no mercado de trabalho, com amplas oportunidades de carreira.

O Curso de Nutrição do UNINTA oferece ao estudante uma formação completa com acesso a laboratórios modernos, além de promover experiências reais para ampliar os conhecimentos e preparar profissionais empreendedores, proativos e mais atentos às novas realidades do mercado de trabalho. Também possui Ligas Acadêmicas e Projetos de Extensão para que, ao longo de todo o curso, o acadêmico tenha contato com todas as áreas em que pode atuar.

Para saber mais sobre a graduação e participar do processo seletivo, basta acessar o site uninta.edu.br/vestibulares. As inscrições estão abertas.

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