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Parte de acervo perdido no Museu Nacional do Rio de Janeiro é eternizado em TCC de acadêmica do UNINTA

O incêndio que destruiu a maior parte do acervo do Museu Nacional do Rio de Janeiro no começo deste mês de setembro deu início a uma discussão sobre a desvalorização do patrimônio histórico do país e a perda cultural dos mais de 20 milhões de itens que o museu guardava. Porém, para a estudante Soliane Rocha Melo, que cursou a pós-graduação em História do Brasil no UNINTA, as obras foram eternizadas, não apenas em sua memória, mas também em sua monografia.

Soliane pesquisou sobre “As Imagens de Debret: Outra visão sobre a escravidão no Brasil”, e finalizou sua monografia em julho de 2018, pouco tempo antes de uma tragédia consumir o Museu. Seu trabalho investigou os fragmentos sobre a vida da corte no Brasil, especificamente o amor da realeza pelas pinturas e obras de Arte.

Para a construção da monografia, Soliane pesquisou no Museu entre dezembro de 2017 a março de 2018. “Realizei anotações e fotografias sobre o acervo, no que diz respeito ao amor pelas obras de arte dos imperadores, fiz isso nas diversas vezes que estive realizando a pesquisa de campo, imagens que estão em toda a minha monografia, inclusive nos anexos. A pesquisa no Museu Nacional foi importante porque proporcionou ter contato com as peças e obras de arte que representavam a vida na corte e toda sua riqueza histórica.”.

A Missão Artística Francesa chegou ao Brasil a convite de Dom João VI para retratar a vida da corte na colônia. O pintor Jean Baptiste Debret era um dos pintores da missão e retratou em suas telas diversas imagens, inclusive o seu olhar sobre a escravidão no Brasil.

A orientadora de Soliane, Profa. Dra. Michelle Ferreira Maia, expressou sua satisfação com o tema escolhido. “Quando a Soliane nos reportou sobre o desejo de realizar pesquisas de campo no Museu Nacional, enquanto historiadora me senti privilegiada de ter uma aluna com tamanho empenho e dedicação. Hoje, após o incêndio no Museu, vislumbro a importância da sua monografia, e o privilégio que ela teve em pesquisar neste espaço, e de como o seu trabalho engrandece o nosso programa de pós-graduação”.

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